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allan de lana

segunda-feira, janeiro 16, 2006

uma lesma carnívora habita o mastro maior do mundo.



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minha recente atividade
elaborar matérias interceptoras de diferentes freqüências e aparências de vazio, para entrever a fêmea. nela me lanço como gestação desse espaço de vibrações, de armadilhas, e instauro o ritual pré-imagem do meu próprio sujeito.
após racionalizar em parte essas tentativas, denomino-las de miméticas. Mas estou certo, agora, de que elas não consumarão nenhum objeto mimetikos definido, pois esse objeto depende de uma ordem exterior e de credibilidade (e toda crença é fugaz, salvo ameaças fascistas ou cristãs, que forçam, sem escrúpulos, não abandoná-las). daí a natureza necessariamente como produção.
a produtividade humana é maquínica porquanto o Ser ou a veracidade só podem ser a própria transformação (ou movimento) e, desse modo, são verdadeiros, como o amor em noel rosa - para que exista precisa instaurar um campo simbólico da verdade. isso ocorre com a mentira, um artifício catártico de reconciliação.
pode-se aproximar a mímese a um campo ou dimensão das certezas, no qual a fêmea é uma força geradora refratada enquanto pressentimento da imagem.

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