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o que diz a juventude
é flor-da-tarde.
floresce em poemas de amor
flores sem poemas de a
flora-morfose insular
que afundará com a tarde.
o que ela diz, porém, é -
com toda palavra se diz
e quando se vai, como um a...
nunca se abre mesmo, a flor.
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flor é ser cem flores sem flores ser -
sempre e só s em pré s em flores er.
terça-feira, outubro 21, 2008
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quarta-feira, outubro 15, 2008
convido:
caminhada de aniversário 2,8 km
19/10/2008 (domingo)
concentração 20h, na ponte plana do parque da cidade.
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terça-feira, outubro 07, 2008
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nenhum de nós é tão à toa quanto nós todos ao mesmo tempo.
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quando um facho iluminou
um descaminho sem passagem
onde um gato rabanou o vento
à rabadas no límpido escuro:
seus pêlos sopraram ligeiros
tal que poeiras e o lençol da noite
erguessem no ar frio:
- ouuu-sih-fffffiii!
e o bicho zup,
sem mio nem pum
nenhum - nenhum!
entrou pardo na borda da penumbra,
entrou e foi ser um ponto de luzcuridão.
Olhei, olhei... sem dúvidas:
- Como é nítida a sombra: vivinha-vivinha!
Postado por allan de lana às 12:47 PM 0 comentários