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allan de lana

segunda-feira, outubro 29, 2012

Hino de Louvor



Monges e monjas permanecem fora do olhar dos outros congregados, que percebem a movimentação de forma sutil e recatada atrás das treliças de biombos confessionais, posicionados entre a nave principal e o coro, recebido na nave lateral a direita do altar.

algumas participantes do coro, entre duas e três, são vistas pela primeira fileira. Uma pode ser observada de um pouco mais longe. Elas levantam, fazem gestos de honraria e voltam a sentar durante os cantos, seguidas assim por alguns da primeira fila, cujos fiéis se empenham mais. Os demais presentes seguem essa fila ao levantarem e sentarem e, em geral, ignoram reverências.

O momento mais intenso do rito é a aproximação da imagem de Maria, pintada em uma tela ao fundo da capela. Após o "Kriste Eleison", o coro se põe defronte a pintura, passando pelo corredor da nave principal, onde repete enfaticamente o refrão "Ora-pro-nobis" durante toda a Ave Maria. Vai em um crescendo contagiante e estonteante, até que a adoração da imagem chega a sua intensidade máxima, o êxtase.

Então o coro retorna ao velamento, a missa se aproxima do fim.

quarta-feira, outubro 24, 2012

Intuição Et Cetera


A abertura é hoje, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), em Recife.

Curadoria: Matias Monteiro, Paulo Miyada e Vânia Leal.

Artistas participantes: Allan de Lana, Berna Reale, Cristiano Lenhart, Dalton Paula, Guilherme Teixeira, Jimson Vilela, Luciana Paiva, Michel Zózimo, Naia, Pirarucu Duo, Rafael Pagatini, Thiago Honório, Ueliton Santana, Vinicius Guimarães, Virgílio Neto.

Visitação até 9 de dezembro de 2012.

quarta-feira, outubro 17, 2012

afastado por um tempo...






estive cuidando do ateliê...

Imagem: experiências para finalização de um single disk "visual".

sábado, outubro 06, 2012

Águas Claras (DF) = destruição ambiental

Aos fundos da administração de uma obra, ao lado da estação de metrô Águas Claras (DF), uma mangueira larga de incêndio drena água gerada no farto lençol freático desta região para a vala de escoamento de águas pluviais. Prática comum em várias construções da cidade vertical, onde um urbanismo totalmente irracional é validado pelo governo, autoridades fiscalizadoras, polícia ambiental e moradores do DF.

Há pouco mais de 1 ano foi autorizada a construção de prédios de até 33 andares em locais onde só eram permitidos 16 - e você confia nesse tipo de empreendimento imobiliário? Águas Claras, apesar do nome, é a evidência da falsidade das campanhas pró-meio-ambiente do governo. Aqui, onde o subsolo é tão farto, falta abastecimento de água com a frequência máxima de 15 dias, um símbolo da brutalidade de nossa sociedade, que prefere desperdiçar os recursos naturais a utilizá-los.

Todos os lugares de trânsito público desta cidade tem nomes de espécies da flora brasileira (av. das araucárias, r. das pitangueiras etc.), que aqui foram devastadas e hoje se reduzem a área de um pequeno parque, mantido para elevar o preço do imóvel que o circunda. A população do DF e do Brasil, porém, prefere discutir como fazer para as águas revoltas não vazarem na garagem dos prédios - acham que quanto mais concreto jogarem, será melhor. Fica evidente que conferências e propagandas ambientais são só um meio fácil de chamar recursos para campanhas de políticos e pessoas interessadas em lucrar com desastres.

quinta-feira, outubro 04, 2012

recomeço

2 anos e la vai pedrada

parou
mas não acabou.

allandelana.com

agora, o site, que talvez fosse mais "oh" que o blog, mas não é tanto.

e isto aqui continua, o que por si, depois de tanto tempo, já é "oh"!!!!!

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