Monges e monjas permanecem fora do olhar dos outros
congregados, que percebem a movimentação de forma sutil e recatada atrás
das treliças de biombos confessionais, posicionados entre a nave principal e o coro, recebido na nave lateral a direita do altar.
algumas
participantes do coro, entre duas e três, são vistas pela primeira
fileira. Uma pode ser observada de um pouco mais longe. Elas levantam, fazem gestos de honraria e voltam a sentar
durante os cantos, seguidas assim por alguns da primeira fila, cujos fiéis se
empenham mais. Os demais presentes seguem essa fila ao levantarem e sentarem
e, em geral, ignoram reverências.
O
momento mais intenso do rito é a aproximação da imagem de Maria, pintada em uma tela ao fundo da capela. Após o
"Kriste Eleison", o coro se põe defronte a pintura, passando pelo corredor da nave principal, onde repete
enfaticamente o refrão "Ora-pro-nobis" durante toda a Ave Maria. Vai em um
crescendo contagiante e estonteante, até que a adoração da imagem chega
a sua intensidade máxima, o êxtase.
Então o coro retorna ao velamento, a missa se aproxima do fim.