Acabo de redigir um e-mail para a lista do CAPLAS com os assuntos das reuniões de hoje e não pude resistir, apesar de já ser um pouco tarde para continuar aqui matando e fazendo viver o tempo - isso porque não se mata o tempo assim tão fácil, ele é como uma sangue-suga que quanto mais se tenta arrancar de si maior a força com que ela se prende à pele, fica mais vivo nessas horas de cronohomicídio -. Ocorre-me uma intensa necessidade de reler a fala do Nelson Leirner, esfregar meus olhos, ler outra vez, e dessa vez cada letra e combinação sonora das palavras, para tentar fazer com que maior lucidez ainda me atinja, mesmo estando com sono. É quase inacreditável que o que eu tenha tentado dizer várias vezes, mas com grande auto-censura e medo, na minha insignificância, tenha sido tão claramente dito por... um artista consagrado! E o que é, afinal, um artista consagrado? Arranque-o esse título... O que sobra? Textualmente, o "artista", mas em termos reais... alguém. ninguém. Admitir-se assim é admitir uma ética que nos suplica ser vista enquanto artistas (todos nós), sem se deixar morrer na consciência. É esse o assunto: Corrupção da Consciência: sobre o qual desejo tratar. Fica para a próxima postagem. Agradeço a todos os que comentaram o post anterior ou os assuntos dele, a absolutamente todos. Felicidades e até esse fim-de-semana.
quinta-feira, novembro 28, 2002
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