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nenhum de nós é tão à toa quanto nós todos ao mesmo tempo.
70
quando um facho iluminou
um descaminho sem passagem
onde um gato rabanou o vento
à rabadas no límpido escuro:
seus pêlos sopraram ligeiros
tal que poeiras e o lençol da noite
erguessem no ar frio:
- ouuu-sih-fffffiii!
e o bicho zup,
sem mio nem pum
nenhum - nenhum!
entrou pardo na borda da penumbra,
entrou e foi ser um ponto de luzcuridão.
Olhei, olhei... sem dúvidas:
- Como é nítida a sombra: vivinha-vivinha!
terça-feira, outubro 07, 2008
Postado por allan de lana às 12:47 PM
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