Depois de mais de um ano desse blog, ainda não falei de mim, só falei mesmo... de mim.
24,5 (meu último poema postado no ano de 2003)
Eu digo a comida que vai no meu prato
e a nutricionista fica de cara,
porque eu sou mesmo é, de esfomeado,
Aquilo que não como,
imagem e semelhança da ausência,
e tudo o que tenho é falta.
Um ser inteiro é sempre cortado ao meio.
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A imagem abaixo é de Cecilia Tovini. Se quiser vê-la ampliada, vá ao site do usefilm (sim, agora sou burocrático).
www.usefilm.com
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... mas você nem imaginaria que tudo o que você faz com amor e carinho pode provocar ódio em alguém.
Se isso acontece com você também, podemos assinar um acordo de coração:
Façamos por merecer: continuemos sendo odiados até o raivoso morrer de infarto.
Odiemos com todo trabalho e dedicação.
Executemos com todo carinho e maldade.
Assassinemos com todo esforço apaixonado.
Irritemos com toda calma e pureza.
Sepultemos com margaridas e feitos impossíveis.
Festejemos com champanhe, pois 2004 está chegando.
Que o ódio construtivo e o ócio criativo tomem conta de todos vocês, meus amigos, leitores e simpatizantes.
FELIZ NATAL E MARAVILHOSO ANO NOVO!
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