ponto refinal
Ah, o que dizer nessa hora que passa sem que ninguém descubra o que quer que seja? Passou... Acabou... Morreu... Mas aí tudo continua. Altares vão sendo erguidos para adoração de imagens cada vez mais vazias, mais invisíveis, a ponto de os adoradores pensarem que não adoram nada. Às escuras, toda fé aumenta a cada dia e adora ilimitadamente.
Amanhã vamos à Universidade. Em busca vaga por um ponto ínfimo, aquela questão que incomoda, será acrescentado mais um pedaço de merda ao altar imaginário. O pior é que "a pergunta que não quer calar" sequer existe. Os objetos desses pensamentos que buscam isenção e querem VERDADE são pura impotência travestida.
E eu estarei lá, com todo o meu ceticismo e sem esperanças na tal Universidade pública e de qualidade. Todos procurando aquela palavra, aquela COISA, aquela resposta. E o semestre vai passar sem que ninguém descubra nada. Isso é uma angústia, principalmente porque sou assim também, o tempo todo em busca, e posso dizer que é um incômodo. Preferível seria o Jardim do Éden com a Eva de perna aberta...
Dormir nas férias estava tão bom...
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Parabéns à poesia pelo seu dia!!!
domingo, março 14, 2004
Postado por allan de lana às 8:01 PM
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