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Minha foto
allan de lana

sábado, novembro 15, 2008

jewelt stop

domingo, novembro 09, 2008

73 (caminhada em três atos - Passa Quatro, MG, agosto de 2007)

lembrança que entra no rio e anda em soltas pedras
e eu rio correndo embaixo do rio-memória

água que rola das rochas
pedras que viram na água
grão de areia na gota de oceano
punhado de terra na corredeira
das lágrimas que derramei caminhando.

* * *

quando bocejo e abro os olhos
a caminhar entre montanhas
respiro moléculas de poeira
derramo lágrimas de argila
modelo o sonho que recordarei
quando cruzar a linha do horizonte
a tarde cai do alto de uma árvore
sem folhas.

* * *

desbravadores que atravessaram a garganta
para chegar nos ouvidos:
eles sumiram, quando me aproximei
os heróis brumavam na bruma
como um vapor de engano, me evaporei.

terça-feira, outubro 21, 2008

71
o que diz a juventude
é flor-da-tarde.

floresce em poemas de amor
flores sem poemas de a
flora-morfose insular
que afundará com a tarde.

o que ela diz, porém, é -
com toda palavra se diz
e quando se vai, como um a...
nunca se abre mesmo, a flor.


72
flor é ser cem flores sem flores ser -
sempre e só s em pré s em flores er.

quarta-feira, outubro 15, 2008

convido:
caminhada de aniversário 2,8 km



19/10/2008 (domingo)
concentração 20h, na ponte plana do parque da cidade.

terça-feira, outubro 07, 2008

69
nenhum de nós é tão à toa quanto nós todos ao mesmo tempo.

70
quando um facho iluminou
um descaminho sem passagem
onde um gato rabanou o vento
à rabadas no límpido escuro:

seus pêlos sopraram ligeiros
tal que poeiras e o lençol da noite
erguessem no ar frio:
- ouuu-sih-fffffiii!

e o bicho zup,
sem mio nem pum
nenhum - nenhum!
entrou pardo na borda da penumbra,
entrou e foi ser um ponto de luzcuridão.

Olhei, olhei... sem dúvidas:
- Como é nítida a sombra: vivinha-vivinha!

segunda-feira, setembro 29, 2008

algumas iniciativas têm ligado parte das produções de artes visuais brasilienses ao público, sem tentar fazer dela objeto de adoração da grande massa, porém contribuindo para modos de ação, por que a publicam e aproximam pessoas em busca da vivência de um espaço comum. nesse lugar público os sujeitos que se encontram podem perguntar o que torna o momento compartilhado diferente de um-outro-qualquer. atualmente há dois dias no fim de cada mês reservados para tais pérolas, um deles é a última quarta-feira, quando acontece o ultimaquarta, que une linguagens e artistas em um evento intermídia e com muito som. dessa vez a última será a primeira: 1º de outubro, 20h30, no beco da 706 norte, atrás do vulcão da borracha. o outro projeto é o lacuna, cuja programação pode ser vista no blog.

http://lacuna.noblogs.org/

as exibições do lacuna são sempre na última terça de cada mês. nessa terça-feira 30, além de mostra com material de artistas que exploram linguagens fora dos meios estritamente visuais, será a primeira exibição, em sala de projeção, de parte da série devaneios, composta por três vídeos realizados por mim em 2006, dois dos quais foram colocados no youtube. (você pode vê-los também a partir do www.myspace.com/allandelana divulgado há alguns dias.)

disponibilizo a seguir uma parte do storyboard, que demonstra o princípio construtivo das seqüências de frames das vídeo-anições. pra ver um pouquinho maior, é só clicar.

segunda-feira, setembro 22, 2008

ruídos / para / ouvir

tent
ei disponibilizar o som há quase um dia. como não deu certo, o inseri a posteriori, logo abaixo. este gesto consiste em colocar disponível de alguma forma o interior do próprio gesto, que não é um dentro identitário nem metafísico, mas que nas nossas condições tecnológicas pode, de alguma forma, se tornar público - um dentro extrovertido. público por que compartilhado com outros e por que seu devir depende de tal disposição, desde o momento em que ela se fez ação. essas idéias estão um pouco influenciadas pela conferência ocorrida hoje, lá no teatro, do filósofo e professor da ufmg, nilton bignotto, em que apresenta parte da chamada teoria da ação de hannah arendt... arendt percebe e prevê (na década de 50) o enfraquecimento da importância do lugar público do discurso e da política em detrimento das individualidades características da sociedade de consumo, na qual idiossincrasias assumem o lugar do diálogo, que então se interrompe - surge a solidão. pergunto: como e por que o gesto em direção ao diálogo com um outro imprevisível (isso que é operado aqui no eau) seria uma vulgarização semelhante ou: como e por que seria justamente o oposto de tal banalidade? perguntando dessa forma, acho que mostro um horizonte indubitavelmente duvidoso... eu gostaria de entrar nessa dúvida e expandi-la, para fazer com que o horizonte se assemelhasse a um abrigo dentro do vendaval, mas não tenho condições de fazer isso agora. (em breve, senhoras e senhores!)


legenda: primeiro teste de composição audível para instalação a ser apresentada no primeiro projeto expositivo do grupo a.c.a.r.o.. as imagens são apenas uma distração, pois às vezes é bom se entreter com outras coisas para ouvir mais.

domingo, setembro 21, 2008

em breve

entrará em atividade o blog do a.
c.a.r.o., para lançar algumas reflexões sobre a arte produzida em brasília e discutir as possibilidades de uma reunião de gente e possibilidades práticas. (que tudo se esclareça quando começarem as publicações no blog.)


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work in progress

álbuns em destaque: rock'n; mist, water...; corps; amendoeira.

além das imagens, estou atualizando alguns vídeos no meu perfil do www.myspace.com/allandelana , que apresentei há duas semanas.

em um dos álbuns há imagens feitas há alguns anos com uma canon af e uma antiga objetiva com largo zoom e distância mínima para foco relativamente baixa (menos de 2m, ao que posso lembrar). a lente era bem escura, o que propiciava fotografias com alto tempo de exposição e captação de movimento, por isso a utilizei em uma experiência fotodinâmica. o equipamento analógico interferia bastante no resultado das fotos, às vezes com ruídos imprevisíveis, outras vezes dando uma nitidez assombrosa à imagem, coisa que nunca vi em lentes acopladas (compactas) - lembro bem de uma lente 35mm da canon que eu usava combinada com lupas para possibilitar pequeníssima distância focal ou então sem qualquer combinação para registrar paisagens. quando eu via cada foto revelada, era como se meu olho tivesse sido limpo, ele se tornava tão pleno, que eu me esquecia de mim. depois de um tempo, quando comecei a fotografar muito, tentava alguns artifícios para que o processo de revelação de negativos deixasse marcas nas imagens devido ao tempo de exposição aos químicos. isso esverdeava quadros, fazia algumas margens ficarem com focos suaves... porém, quando o dono do único cine-foto em brasília que depois de seis meses continuava a fazer revelações de meus experimentos soube desse fato, decidiu que seu laboratório recusaria os próximos pedidos. a prática de mergulhar um negativo em solução por mais tempo do que o previsto pelo fabricante fez aquele velho profissional declarar que nem seus empregados nem ele seguiriam mais minhas orientações, uma vez que tudo o que eu poderia obter seriam "imagens esverdeadas, pouco nítidas, distorcidas". nenhuma insistência ou explicação reverteu a mente daquele homem. eu dizia que aquilo que ele criticava era exatamente minha busca. ele retrucava afirmando que não podia ser: ninguém neste mundo está autorizado a ter uma vontade tecnicamente errada - como pode um ser humano não compreender isso? dessa forma, fui moralmente julgado. em seguida, o senhorzinho idiota me informou que havia confiscado umas fotos e mandado fazer novas revelações delas e por isso o serviço não tinha ficado pronto a tempo. danou então a me dar aulas de fotometria. eu lhe disse que a sua larga experiência tinha outra direção que o meu experimento e, ainda assim, ele queria que o fato de ter trabalhado com fotojornalismo por mais de trinta anos fosse um argumento suficiente para que eu me tornasse finalmente um bom rapaz. pensei comigo, totalmente desiludido, que aquelas fotografias não eram para jornais, definitivamente. então, me sentindo desolado diante do fuzilamento moralista, disse que não iria mais encomendar o serviço. o velho homem então deixou escapar uma frustração: há tempos eu fazia aqueles pedidos tão inacreditáveis para revelar rolos de negativos, porém, quase nunca eu encomendava impressões: eram cinco, dez impressões em um universo de trinta, quarenta negativos, mais de uma vez por mês. depois de um tempo, quando até o velho já estava se sentindo mal de tantos impropérios que ele mesmo lançava - quando começou a pedir desculpas intercaladas a ofensas - imaginei que eu não era o tipo ideal para um comerciante comum. comerciantes vendem coisas e serviços, por isso forçam tudo a uma grande sobrecarga material. precisam tornar mais invisíveis os negativos usando positivações-positivistas, querem que o cliente ignore a matéria barata e quase imperceptível dos fluidos e veja somente parafernalhas grandes, caras, e sem valor para o olhar e o sentir. querem que o fotógrafo não se encante pelo interior da fábrica, mas pela própria imagem, pelo próprio virtuoso "nice shot". é a lógica do não-envolvimento que faz o capitalista e o virtuoso amarem a si mesmos e aos seus produtos, sem serem, contudo, amadores do processo, sem se tornarem pessoas encantadas, mas iludidos adestrados para iludir. foi curioso que, algumas semanas depois, jovens de um jornal universitário tenham levantado a possibilidade de publicar uma obra minha - na nova sessão artística criada por eles - e mudado de idéia quando lhes apresentei uma fotografia. justificativa da indisposição: a imagem estava pouco nítida e tinha legendas embaçadas... não perdi a oportunidade de obter um alívio naquele momento: culpei, em meus pensamentos, o velho do laboratório pela distorção. assim, fiquei em dupla vantagem pois, esse novo julgamento moral que jornalistas me infligiam, só tinha duas explicações: a escola que lhes ensinara, que era a mesma de meu inimigo fotógrafo, e o laboratório ruim (aos olhos do dono) que, ao acatar algumas das minhas solicitações, tinha feto meu olhar se adaptar a imagens "distorcidas". esse segundo motivo justifica por que em brasília os serviços tecnicamente errados normalmente são escondidos sem que ninguém veja: para conter a revolução que adviria do reconhecimento de uma outra cidade. ah, quanto esforço isso custaria!



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still in progress

aqui haveriam sons: publico depois.

sexta-feira, setembro 05, 2008

068
um ruído sem-terra exigiu seu pedaço de papel no livro de um poeta,
mas por ser indelicado, foi morto a solos de guitarra.

Espalhado aos estilhaços foi caindo
e acenou para alguns lados
formando na queda, aqui e ali,
esta fala tríptica sem nenhuma arte:

misbu...............j kkl d.....lenvlenv
tr......................ed-eie.....inv -inv
ru r...................i-i-on*....crosscro


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o que há? tem mais de cinco anos que aqui estou. aqui é meu calabouço e você vem me seguir de vez em quando para me ouvir falando sozinho e tirar as suas fotografias do escuro.

ah, sim, como é bom falar sozinho e ficar no escuro - uma coisa leva à outra, mas a treva é tão mais forte que é mais provocadora da fala para o nada do que o contrário. isto é, raramente nos sentimos na escuridão por causa da palavra lançada ao éter. mas experimente a insegurança de saber que a sua própria membrana corporal pode ser atravessada por um ser que está aí mesmo, aí do seu lado sem que você veja! tente dar um passo sem saber se logo em frente está o fim do mundo num buraco enorme... ah, como um empuxo qualquer atrai a espinha nessa hora - houvesse algum encapuçado com a sua marionete, bem atrás! e podemos olhar que o veremos, ele estará lá a mandar em nossos movimentos, feito da mesma mancha escura que tudo cerca e submerge.

aqui é escuro, de fato, e sempre tenho um presságio de que alguém está por perto e que lê algumas frases que escrevo - na verdade sei quais são os leitores, eles demonstram muito bem que o são, quando têm oportunidade. acontece que não só mantenho essa seleta meia dúzia de sonhadores no lugar do fantasma, como noto também da parte dela a mesma relação. cultivamos a mesma fobia com uma grande curiosidade de ver surgir alguém sob o capuz da noite - alguém que sempre faz o seu "dark-striptease".

come here to me, ladies and gentlemaaaan!


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apesar do exposto acima, resolvi dar as caras um pouco mais... acender uma lanterna vez ou outra. comecei agora a fazer uma seleção de imagens, como parte de um mergulho necessário dentro de um monte de matéria bruta, e a publicar uma parte delas na rede. a própria publicação ainda é material não-trabalhado e tem apoiado certas decisões para novos projetos (como se houvessem antigos projetos...).

nesse momento, há duas pequenas seleções, uma de pedregulho, rock and roll, outra de water and mist - white haze growing in the eyes and fuck washing them.

http://www.myspace.com/allandelana

tem muitas possibilidades de seleção, a maioria aparentemente piegas. notei, por exemplo, que passei um bom tempo fotografando flores... se para cada uma delas tiver passado um centésimo de segundo, talvez eu tenha perdido em torno de meio segundo nisso. não descarto a idéia de que algumas fotografias possam ser ampliadas, mas se isso ocorrer, está fora de cogitação amparar-me no realismo da técnica como justificativa.

aceito parcerias.

o momento consiste em compartilhar um processo que se encaminhará, de modo crescente, para retomadas (explorações). a exploração se tornou um princípio construtivo ligado, a um só tempo, ao conceitualismo e à figuração - por mais que para alguns isso soe contraditório. (e de fato é uma afirmação a ser investigada em mais detalhes, pode haver equívoco...)

segunda-feira, junho 02, 2008

sobre as vicissitudes do termo "unidade" para se referir à experiência - uma resposta em imagem-verbo:

terça-feira, maio 13, 2008

terminaram as exposições "por um fio" e "play replay". vejam, umas lembranças da "por um fio" e da obra que dela participou, "regiões audíveis - o piscar de olhos", junto com uma série de desenhos de helouysa. se vocês lembram, o projeto inicial propunha a instalação "objeto glande". ele foi totalmente readequado para se tornar compatível com o que a "comissão de seleção" solicitou - unir uma instalação e uma série de desenhos que não tinham nenhuma relação de semelhança, aliás, eram verdadeiramente díspares em absolutamente tudo. muita conversa, muito trabalho e então...








contexto: é possível situar "regiões audíveis - o piscar de olhos" dentro de um percurso, no qual busquei questionar a unidade da experiência poética e auto-poiética. unidade que não é pré-concebida dentro de um contexto formal e não se utiliza de elementos poético-sintagmáticos necessariamente mapeados (verso, letra, sílaba, conectivos fonéticos). A questão também não é a aplicabilidade dos diversos meios, materiais e técnicas que tradicionalmente delimitam e são delimitados por campos artísticos especiais (pintura, poesia, prosa, música, desenho, escultura ou performance que exigem respectivamente tela pigmento cola, verso metro ritmo poema, palavras narrativa, modo tom ritmo harmonia relação, ponto linha plano sólido, sólido matéria delimitação e corpo expressão enredo mensagem). nem tampouco pretendo trabalhar o texto como unidade vital, pois assim como às vezes o texto é buscado como único lugar onde há ou pode haver linguagem e comunicação, assim também pode-se falar com outros radicalismos, como dizer que o mundo é uma pintura, ambos são resquícios da visão limitada e forçada de que toda experiência deve espelhar algo superior e existente antes dela (deus ou a palavra).

o percurso de "regiões audíveis" pode ser identificado principalmente a partir das obras "fêmea" e "ding", ambas em 2006. elas forçam uma dialógica entre um tempo e sujeito cercados de excessos e o questionamento atemporal, simultaneamente ordenador e criador de sentido, bem como a pergunta pelo não-pertencimento da linguagem, sua primariedade ou, se quisermos identificar um indício crítico, sua "internacionalidade", nos termos de Mário Pedrosa ("arte - linguagem internacional"). tenho me aproximado melhor da pergunta (e das respostas) na medida em que toda confusão com que se dá a experiência ordinária só pode ser significada se a conferirmos uma unidade - que unidade pode haver em um sujeito que vive simultaneamente uma profusão de contextos? mas a pergunta pode ser lançada de um modo ainda mais simples, para facilitar qualquer tipo de ação e investigação (sem o idealismo europeu de outrora, mas como propôs husserl): que unidade é essa que percebemos ao ver uma cor? o que daria unidade ao som se considerássemos o tempo como sucessão - seria isso possível? pois a cor pode ser assimilada de uma só vez e ainda assim é dada em uma persistência, mas o som de uma única nota também pode ser ouvido em sua duração, sem a qual ele perderia a possibilidade de existir para mim. perguntas...

enfim, aí vai um pedaço da "ding"...

quinta-feira, março 27, 2008

mais um convite...
o cartaz (abaixo) é "clean", você não vê quase nada nele, então sugiro que vá à vernissage e veja a exposição (se você quiser, é claro).

(clicar para ampliar:)



texto do folder:



desfiar o tempo na visualização escopofílica*:


linhas, tentativas e flagrantes.


um alvo que me fita


desejante:


visualidade feminina


lançada à pontaria do afeto -


no vacilo do olhar cruzado, em que aberta


vê-se vista, em plena queda, desfere a linha por um fio**.



(allan de lana - helouysa a desenhar)






*escopofilia (substantivo feminino):
escopo: do grego skopoós, - oû ‘aquele que observa’, pelo latim scopus, - i ‘alvo, meta, mira, pontaria’ +
filo: do grego phílos, -é, -on ‘amigo, querido e queredor, que agrada e é agradado’.

**fio (substantivo masculino):
do latim fílum, -i ‘fibra, teia de aranha, cordas da lira’.

por um fio (locução):
- sob efeito da iminente ruptura do olhar centrado e dos limites do corpo;
- seguro(a) por algo frágil ou discreto, como a teia da aranha;
- prestes a desmaterializar-se, como o som da lira.

terça-feira, março 18, 2008

segue um pouco do calendário de exposições das quais participo durante este e o próximo mês. infelizmente não tenho tido êxito na intenção de divulgar grande parte das exposições da cidade aqui, devido à quantidade de atividades às quais tenho me dedicado e à conseqüente falta de tempo e organização. se a quantidade permitir, porém, divulgarei vários desses eventos esquisitos (exposições) para lugares inexistentes (galerias) a partir de mim (inevitável egocentrismo).


Play RePlay

de 12 de março a 26 de abril, no Espaço Cultural Marcantônio Vilaça - Tribunal de Contas da União - Brasília/DF.

curadoria: Átila Regiani






fragmento de "3 torturas lúdicas",
desenho que compõe a mostra.





meras citações de nomes de artistas participantes me parecem insólitas quando não há um contexto em que se aborde a participação deles. registro portanto só alguns exemplos a partir da relação entre a casa e a habitação como jogo de relações de encaixe ou acomodação, os quais por esse aspecto têm afinidade, às vezes por pleno contraste, com as obras que propus - sobretudo "como furar papel-de-seda-azul-com-bolinha-branca" (2004): Fernanda Mendonça, Matias Monteiro, Neiliane Araújo e João Angelini.



aí vai a lista com todos os nomes... insolitez é o meu forte!!! (sem contradições) em ordem alfabética para enfatizar um nexo subjacente:

Adriana Cascaes, Allan de Lana, Fernanda Mendonça, Hieronimus do Vale, João Angelini, Luciana Paiva, Luciana Ribeiro, Luiz Olivieri, Matias Monteiro, Neiliane Araújo, Pedro Sangeon, Polyanna Morgana, Raquel Nava, Ruth Sousa e Tomás Werner Seferin

ó, que incrível!!!


mais...






... em abril, no Espaço Piloto (UnB):


objeto-glande



terça-feira, fevereiro 05, 2008





algumas frases-imagens para reescrever em outra ordem e dizer a qualquer momento... ou ver ao fechar os olhos.





vasto véu que encobre e acalanta;

nenhum chão sustenta o que se anuncia à visão;

silêncio total, aparentemente;

pássaros;




um pasto reluz à alvorada - alimento para os cavalos;

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