...

Minha foto
allan de lana

sábado, junho 28, 2003

Problemas com acentuação foram resolvidos, mas parte de um post não foi recuperada, o que não vai fazer muita diferença mesmo. Rompi a tradição de fazer no máximo um post em um dia. A resolução se deve ao fato de eu, procurando se o problema era só comigo, ter entrado no Misto Quente e visto de cara isso:


"problemas com os acentos - a solução

Para os blogueiros hospedados no blogger gringo que tiveram problemas com a acentuação, compartilho a solução que acabo de descobrir:

Dentro da tela de edição de posts, clique em settings, quase no topo superior direito.

Depois que a pasta de settings abrir, clique em formating.

Em formating, procure lá embaixo a opção language e mude para portuguese (brazil) e, o principal, procure a opção encoding e mude para: western (ISO-8859-1).

Clique no botão Save changes, volte para a tela de edição de posts e aperte o botão Publish.

Apenas isso."

sexta-feira, junho 27, 2003

tá... o blogger acabou de acabar com esse blog, como você pode ver, pelas interrogações no meio do texto. Não posso arrumar essa barbeiragem do programador do blogger, por isso, adeus a todos.

viver por mim: viver sem mim

viver por mim: viver sem mim
o último frio é longe
o primeiro quente não tem fim
o pulso impulsiona

para onde o ponto espera
a dúvida não distenciona
onde longe o amor caminha
quem vive por mim vive longe

não volta com pressa
nem salta do ônibus antes do destino.
O amor que assim ama é virgem sempre

não é estéril, nem inocente;
interrompe o soneto à descoberta.



O que est? acontecendo?
Um jornal se transformou em um livro contra-o-jornal, que conduziu a outro livro, que conduziu a outro. De repente percebi uma relaç?o de tudo aquilo com outro livro ainda e mais cap?tulos avulsos de uns outros três livros. Sem querer, emprestei um livro que n?o seria usado no trabalho, mas que continha exemplos diferentes e documentos mais completos do que outro que estou usando também para tirar casos concretos... etc...
Acaba que aqui do meu lado têm 7 livros s? para esse trabalho mais algumas xerox de textos e s? a introduç?o, que ainda ser? acrescida de uma pré-introduç?o (pref?cio) j? extrapolou o limite de p?ginas da pesquisa. Ahf! E isso porque eu n?o estou desocupado. E isso porque eu estou mesmo é deprimido e de luto. Acho que uma caracter?stica minha companheira é o entusiasmo. Um entusiasmo frio.

sexta-feira, junho 20, 2003

Uma coisa há que se dizer que o Allan Kaprow disse:

"A riqueza e a variedade dos estados de consciência nas artes hoje (1969) são tão grandes que é difícil deixar de admitir os fatos seguintes:"

ele enumera alguns fatos muito relevantes e;

"Que o pó nas camas e os restos nos depósitos industriais são mais atraentes que as exposições (muito em moda hoje) de sucata espalhada."

segunda-feira, junho 16, 2003

pesquisava pela internet quando entrei em uma página do CorreioWeb que falava sobre a revitalização da gravura. Lá, na matéria de fevereiro de 2003, dizia que Maciej Babinski havia morrido há alguns anos. Estranho... Tem menos de um mês que assisti a um pedaço de palestra dele. O auditório estava cheio. Eu não estava vendo fantasma sozinho.

segunda-feira, junho 09, 2003

tem Festival de Internacional de Cinema Ambiental em Goiás Velho de 10 a 15 de junho. Vai ser bom.

a respeito da minha falta de tempo para escrever no blog
Não tenho tempo para escrever sobre isso agora.
Acabei falando sem querer em uma das essências do Minimalismo: não existe mais tempo. O tempo como ainda começamos a nos adaptar é mais uma projeção virtual do espaço (ou dos espaços), uma projeção online e em uma segunda ou terceira instância de desarraigamento. Primeiro a mercadoria produziu o relógio, depois o relógio de pulso (pelo maior de todos os não-artistas brasileiros de todos os tempos), que confortou bastante o humano em seu estado de "quase-coisa", extensão orgânica da ferramenta inorgânica (ou virce-versa, como é sugerido por Bresciani); agora, inacreditavelmente, se recorremos ao passado, só podemos fazê-lo se o colocamos em situação desumana, artificial, concretamente impalpável, cuja reprodução provavelmente terá a mediação da máquina e dos simulacros que ela produz, e caso contrário ainda mais nos será estranha. Entramos em uma terceira morte da natureza, por meio da qual tudo se torna irremediavelmente volátil junto com a nova máquina; já se pode falar de memória humana do computador, a extensão do meu cérebro é o HD. Ele é auxiliar da minha razão, que tem que ser econômica para ser espacialmente viável, porque nada mais é viável em termos de tempo, de gênese, e a vida tende a acabar com tudo o que não seja meramente conceitual, que não despreze a matéria completamente.

sábado, junho 07, 2003

Duchamp: "Aliás, são os outros que morrem".

quinta-feira, junho 05, 2003

Já não é mais entre períodos curtos que a gente se encontra

Antes eu olhava pra você sem saber se estava perto.

Agora só posso vê-la refletida no espelho da minha estufa –

Culpada por esses raios sem-terra não-aprisionados e sem rumo.

Na verdade eu nunca soube da distância que desencontra.

A antítese traça uma linha firme.

Eu não tenho as antíteses desse romance.

Nós estamos rebolados.

quarta-feira, junho 04, 2003

Só nos loucos de revolta e indignação contém felicidade.

Não vou enxertar em mim sua vegetação
Estou cansado a ficar dormente.

Seu brinquedo me vem como ameaça.
Por trás de sua massa grilos assobiam –
Lá de onde você sabe que merece anestesia
Por isso uns adotam sua alegria
Outros sua inquietação.

Por isso eu não passo o tempo assistindo
Seu jornal contado pelo diretor.

Porque ser branco como a sua letargia?
Até os carros passam porque tudo está parado!

E assim é fácil: porque parado pensa estar se mexendo.
É preciso arrancar a capa do chão e pôr na parede.
Talvez os apaixonados estejam tentando demais agarrar a Lua.

Quem se incomoda?
Só nos loucos de revolta e indignação contém felicidade.

Arquivo do blog