Territórios soprados - algumas notas...
Alguns visitantes têm fobia do com-preender, preender ao estar junto, sentir e conduzir o sentido a partir de sensações atuais. Temos perdido a capacidade de sentir e ganho acuidade em nos esquivar do instante. Temos sufocado o interesse pelo mundo em nome da influência política e de uma academização do olhar como instrumento de sobrevivência de grupos restritos, cuja luta por auto-preservação é tão forte que o que exprimem esses grupos pode ser visto sob a ótica da normalização pura e simples. Eles não podem chegar senão até o amontoado de sucata teórica-retórica que os alimenta, com uma produção intelectual de representatividade (representação enquanto instituição ampla do poder, na qual o objeto ou ser representado mesmo está ausente e só se faz notar em uma dada configuração estrutural. Há uma configuração estrutural que leva a crer em uma produção intelectual inexistente, mas que poderia ser recriada em um mundo fantástico literário - fica minha sugestão).
Na abertura havia uma senhora em busca de atenção e legitimação de seu status como alta representante das relações internacionais. Afirmava que era um absurdo ninguém recebê-la como uma grande representante!!! E que não havia nada para ser visto na galeria vazia. Representações dessa natureza foram neutralizadas por negrume, vazio e anti-curadorismo, o que gerou desconforto e agressividade.
Hoje, Territórios Soprados precisa de manutenção - aperfeiçoei as luminárias que estava utilizando para que não requeiram mais manutenção no futuro. Amanhã devo instalá-las novamente.
domingo, agosto 23, 2009
Postado por allan de lana às 10:39 AM
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