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allan de lana

segunda-feira, dezembro 23, 2002

Chegou o recesso de fim-de-ano. Agora todos os dias parecem fins-de-semana. Talvez aí esteja um motivo para eu não ter escrito nada aqui nem ontem nem sábado.
Eu poderia ficar enchendo lingüiça aqui por muito tempo, porque não tenho nenhum compromisso nem para hoje nem para amanhã, apenas preciso terminar o presente da Dany e comprar o do meu amigo oculto de natal, embora eu odeie o papai noel, aquele balofo chato com desequilíbrio térmico. No caso do presente da Dany, agrada-me que dia 25 seja o dia dos nossos seis meses de namoro. Sim, uma metade! E prefiro comemorar uma metade do que comemorar o Espírito Natalino.

Bem... Acabei lembrando sem querer do concurso de poesias do SESC, em que Espírito Natalino foi meu irônico pseudônimo... Anteontem foi o lançamento do livro com as 25 finalistas, entre elas a Trifase. recebi 19 livros mais um. Esse "um" é o meu, que tem uma dedicatória do Nicolas Behr, o meu maior ídolo da geração mimeógrafo de 70. Me felicita e emociona muito que no livro que ele recebeu tenha também uma dedicatória minha, improvisada no momento em que ele me abordou em minha mesa pedindo a página de Trifase.

Fiquei perdido como se meu coração houvesse disparado. Meu coração havia disparado. E como havia! Porque eu ja tinha falado com o Nicolas naqueles ataques de idolatria que desconfiguram a normalidade de algumas pessoas, como eu, vez ou outra, mas jamais pensei que Ele um dia sequer abriria um livro qualquer na página...

"Trinta e quatro. Trifase.", meu pai disse em voz de temperatura ambiente.

Aí eu o desejei uma boa viagem, porque naquela noite algumas pessoas importantes da cerimônia já haviam recorrido a esse uso inadequado de viagem no lugar de leitura.

Agora devo ter uns 14 livros e vou desejar mais umas 14 boas viagens para mais umas 14 pessoas que não sei ainda quem. Não vou decidir agora. Você deve se lembrar que quando comecei a falar do livro do SESC o fiz por um desvio incidental causado pelo "Espírito Natalino". Até aquele momento, eu pretendia falar sobre meu mais novo vício, ou... Minha mania de fim-de-ano.

Porta-copos com gravuras. Fiz o primeiro jogo de porta-copos por influência da... adivinha... Dany. Ela é quem sempre diz: "Lan... por que você não põe em prática aquela sua idéia?" ou "Gostaria que você se inscrevesse em um concurso de poesias."... Dei no amigo oculto da Terèse, minha queridíssima professora de Materiais em Arte 1. A gravura escolhida foi a de um copinho feito com linhas brancas em fundo preto. Aliás, devo fazer uma correção, não foi gravura, mas pintura e monotipia misturadas. Um pouquinho só de gravura em madeira.

Agora pretendi dar continuidade à confecção de porta-copos. Um jogo vem com 7 e custa 8 Reais. Todas as "gravuras" daqui por diante serão resultados de estudos da obra de pintores e outros artistas. Hoje terminei as impressões do Magritte. Amanhã terminarei os porta-copos usando elas. O próximo será o Dalí ou o Da Vinci.

Tenho tembém pesquisado novas formas de impressão em pano e com o passar do tempo elas vão melhorar muito, sobretudo quando eu tiver uma prensinha portátil.

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