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allan de lana

segunda-feira, outubro 07, 2002

Hoje é dia do compositor.

Ode Compositório ao Processo de Aprendizagem Musical do Mundo

Um ônibus acelera,
Um tremor cinza de terra escapa-da-mente,
O escapamento retorcido sobre o humano.

Um pássaro canta.
Aculturo o canto do canário natureba:
Cítara, pífaro, tango, fígaro, eu recanto

Irirí, meu passarinho,
Eu não o conheço, Villa Lobos
E a soprano me ensinam
Sob o Sol das asas frenéticas do piano.

Os ouvidos da minha vista ainda estão compondo
As cigarras serrando os galhos da primavera.
As antropomorfo no meu poema compositório
Ao perceber a sua nova atmosfera – e canto.


Convite ao leitor a entrar no Mundo das Palavras:
O fim desse mês nos reserva muita poesia. Além do recital no SESC de Taguatinga Norte, para o qual já convidei os salutares leitores desse diário, hoje ocorreu a confirmação para minha participação em mais dois recitais. O primeiro, dia 29/10, às 19 horas, na Biblioteca Central da Católica, com participação do Coral e do Teatro Independente da Católica; o segundo, dia 08/11, no Teatro da Praça, centro de Taguatinga, idem às 19h. Ambos fazem parte do lançamento do livro Não dá Pra Esquecer, de Margarida Drumond e do relançamento de No Acerto dos Bondes, da mesma autora. Os recitais homenagearão a Carlos Drummond de Andrade. Participarei nos dois com um único poema, de autoria de Margarida. Quem comparecer ganha um pouco de poesia.

O Governador nas eleições brasilienses
Engana o povo durante dois mandatos não-contínuos, chega em uma das zonas eleitorais onde mais engana a população, Ceilândia, fura a fila e, acredite, demora mais de quatro longos e sofridos minutos para completar o seu ato pouco democrático, fazendo com que o mesmo povo tenha de esperá-lo, na região onde a votação foi a mais complicada e demorada do Brasil. Culpa de quem? "Foi HoRoriz quem fez", como sua própria propaganda anuncia. Sorte nossa que nessa eleição em Brasília tem a confirmação impressa do voto e possibilidade dos partidos acompanharem a apuração. Ainda assim, suspeita-se que o candidato mais folgado das eleições 2002, parente do Seu Craysson, tenha tido atitudes com o "proprórzitio" de tumultuar e causar clima propício a faudes. Imagine você que essa maliciosidade, que na eleição passada não podia ser fiscalizada nas urnas, pode nos ter dado um governador fraudado pelo período de quatro enganosos e inacudívels anos. Se existe essa hipótese, ela jamais poderá ser comprovada, mas hoje principalmente, ela não sai da minha cabeça.

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